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domingo, 29 de maio de 2011

Desrespeito e falta de educação se espalham como vírus

Caros Amigos!!




        Aqui vai o meu muito obrigado, novamente para aqueles que com paciência chinesa lêem estas tortas linhas que escrevo, contudo, o tema desta nova postagem é um daqueles que tem me deixado preocupado há tempos. A verdade é que sinto na obrigação moral de esclarecer que havia escolhido os dois temas para a enquete, justamente porque entendia que os dois tinham uma grande proximidade (jura??? Política e Desrespeito??? “oh porque não tinha pensado nisso?”...) sim sei ... Isso facilitaria muito a minha vida, mas confesso este novo artigo tomou um rumo diferente daquele que imaginava. Pois bem, já esta provado que GENTILEZA GERA GENTILEZA (E aqui fica o meu “salve” para meus estudantes do 8° ano A da EMEF Florestan Fernandes), muito embora eu ainda veja o copo sempre meio cheio e não o contrário – Por favor, não quero fazer deste  espaço uma seção de auto-ajuda. (Deus ME LIVRE!!!!) - mas a verdade é que as vezes sou obrigado a ceder a tentação de concordar com o grande mestre Nelson Rodrigues quando diz que:  “...se o mundo acabar, não vai se perder absolutamente nada...”
Desrespeito, falta de educação e  estupidez tem se espalhado como um vírus. E já que vamos tratar deste assunto peço licença a todos para começar com um pequeno trecho da música de uma das maiores e melhores bandas do nosso país, Engenheiros do Hawai – Dom Quixote.

“...muito prazer meu nome é otário
Vindo de outros cantos
Mas sempre no horário
Muito prazer
Me chamam de otário...” 




        Na realidade, esta é exatamente a sensação que tenho, quando vejo todas as barbaridades que acontecem em nosso cotidiano, entendo que até exista um tom “quixotesco” em minhas palavras e sinto-me um tanto esquizofrênico vendo dragões nos moinhos de vento. Pois o que parece é que realmente os desonestos é que estão certos, basta ver toda impunidade e todos os maus exemplos exaltados e patrocinados pela mídia (mídia esta que merece uma consideração toda especial). Estaria muitíssimo contente de poder escrever sobre todas as coisas bacanas que tem acontecido nos últimos anos no Brasil e no mundo, mas como dizem os céticos por aí, ”só melhoramos tudo isso porque estamos em uma  pequena embarcação  dentro da banheira que apenas sobe e desce ao bel-prazer da maré...” e no momento a gorda acabou de entrar na água... Talvez seja por isso que tantas pessoas estejam tão preocupadas consigo próprias e tão despreocupadas com o próximo. Vejo todas estas coisas erradas que vem se repetindo, e tenho cada vez mais clara a impressão de sou um completo otário.

“...se o mundo acabar,
não vai se perder
absolutamente nada...”

Ano após ano, com toda paranóia, violência, desemprego, intolerância e bizarrice apenas sacramentou a minha idéia de que o mundo esta cada vez mais dividido em “TROUXAS e ESPERTOS” estes não possuem o menor pudor em se aproveitar de todas as possibilidades possíveis de levar vantagem a qualquer custo sobre o próximo, e aqueles, são todos os que ainda acreditam em conceitos “absurdos” como ética e honestidade e respeito.
        Digo isso, até em tom de desabafo, porque a cada dia que passa as pessoas se gabam de mais desonestidades. Os que passam os outros para trás são os heróis e os que protestam são os otários, idiotas ou excluídos. O pior é quando a gente se da conta de que no Brasil o comum é isso mesmo, pois o que vale é a lei de Gérson: “o importante é levar vantagem em tudo, certo?”. A grande questão é: sem trabalho produtivo é possível, usando a lógica de que todo mundo ganhe? Sem trabalho honesto, para alguém ganhar é óbvio que alguém deverá perder. A lógica atual é guardar o troco da padaria, dizer que leu o livro quando ficou só o resumo ou na conversa com quem leu, cortar a fila do cinema ou do show, comprar na feira uma dúzia de quinze laranjas, bater em um carro parado e fugir antes que alguém apareça, trocar voto por emprego, por sapatos ou por cestas básicas, essa é sim a lógica da perpetuação da burrice e essa é a lógica  que não agüentamos mais, as pessoas não percebem que quando um país perde, todo mundo perde. Parafraseando Sir Álvaro Theodoro (terceira aula): “não há nada tão desgraçado que não possa ficar pior”. Como disse anteriormente (na última aula de filosofia) se todos os desonestos  do Brasil voassem, nós nunca mais veríamos o sol.
Mas felizmente há os descontentes, os lutadores, os sonhadores (leia-se trouxas) os que querem manter o sol aceso brilhando e no alto. No entanto, de nada adianta o conhecimento sem caráter.
      Acho que o Brasil e o Mundo precisam mais de gente honesta do que de pseudo-literatos, matemáticos, diplomatas, bacharéis e engenheiros. Nós vemos governo após governo que nosso país parece mais uma embarcação à deriva nos levando para lugares que nós realmente não queremos ir. Basta olhar a gigantesca quantidade de imbecilidades ocorridas nos últimos anos como: suspender os benefícios aos idosos e submeter os nonagenários a filas quilométricas e desumanas, por conta da obrigatoriedade de um recadastramento de corpo presente, a fim de provarem que ainda estão vivos. Esta tremenda canalhice contra quem conseguiu sobreviver no meio desta bandalheira por mais de noventa anos, só pode ter sido criada por “BURROCRATAS” criados a leite com pêra e a pão com mortadela e ovomaltine (na verdade é com canapés e vinhos franceses), estes imbecis se esquecem que nós aqui em baixo, somos todos reféns das mais loucas e improváveis coisas como diabólicos adolescentes que matam e estupram casais de namorados pelo simples prazer da agonia, de lunáticos metidos a comunistas que manipulam gente humilde e desesperadas para que invadam terras alheias e produtivas, de verdadeiros “gângster’s” evangélicos, pais e madrastas que assassinam sua própria filha e ainda a arremessa pela janela do quarto andar ou até mesmo jovens monstruosos que invadem escolas e massacram crianças como se fosse uma coisa corriqueira. 
São estas coisas que comprovam a total falta de consideração ao próximo, tenho a impressão de que já vivemos em épocas em que as cores eram mais vivas, e com a utopia de que o respeito era o caminho mais curto para um mundo melhor.
Ou o Brasil encontra e defende os bons valores e abomina todos os Gérsons, Dirceus, Dudas, PC Farias, Malufes e todos os marqueteiros que chamam desonestidades flagrantes de espertezas técnicas ou o Brasil passa de país do futuro para país do só furo.
Todas estas formas de desrespeito geram um mal-estar geral e uma corrosiva desesperança existencial que se espalham por todo o mundo e isso só nos traz a tona mais algumas reflexões: que mundo queremos? E qual é o mundos estamos fazendo?
Não podemos chamar nossa classe dominante e a classe política de um bando de palhaços, pois seria uma gritante injustiça aos profissionais que só nos fizeram rir na infância. E se o nosso país for mesmo esse circo dos horrores e não nos avisaram, então, "uma pirueta, duas piruetas, bravo! bravo!" vamos todos rindo e afinando o coro do “se eu livrar a minha cara o resto que se dane”. Vamos todos tirar o nosso da reta, e o último que sair, por favor, apague a luz.
       
 

terça-feira, 17 de maio de 2011

Amazônia

 

Caros Amigos,
Antes de mais nada, gostaria de agradecer os milhões de acessos em meu blog, acessos estes que fizeram desta humilde página  uma das mais acessadas (pelo meu computador) ... Tá, ta bom, vai ... não custa sonhar he he he ... Mas além de agradecê-los pelos acessos gostaria de dividir com todos vocês esta que julgo ser uma das mais contundentes respostas proferidas por um grande personagem brasileiro. Como havíamos discutido anteriormente, não estou só no sentimento de indignação por perceber que muitos de nós brasileiros somos "mais patriotas" ou mais "brasileiros" em algumas ocasiões, até certo ponto extremas, sendo elas: período de copa do mundo, viagem para o exterior, ou até mesmo em catástrofes como as que ocorreram em Santa Catarina, São Luiz do Paraitinga, Petrópolis e etc.





Temos total lucidez de todos os nossos  problemas gravíssimos, e de certo modo sou obrigado a concordar com o sábio filósofo sr Alvaro Theodoro (só para dar prosseguimento ao nosso curso de filosofia) quando diz que- "Se todos os ladrões, bandidos, corruptos e desonestos do Brasil voassem, nós jamais veríamos o Sol novamente"- mas como dissemos anteriormente, o que nós precisamos é de mais exemplos positivos, e é exatamente por isso que quero brinda-los com a brilhante resposta de um de nossos (poucos) senadores dignos do cargo e da função que exercem. 

AMAZÔNIA

Show Brasileiro nos EUA

Durante debate recente em uma Universidade, nos Estados Unidos, o ex-governador do Distrito Federal (Brasil), CRISTÓVAM BUARQUE, foi questionado sobre o que pensava da internacionalização da Amazônia. Um jovem americano introduziu sua pergunta dizendo que esperava a resposta de um humanista e não de um brasileiro.

A resposta de Cristóvam Buarque

"De fato, como brasileiro eu simplesmente falaria contra a internacionalização da Amazônia. Por mais que nossos governos não tenham o devido cuidado com esse patrimônio, ele é nosso. Como humanista, sentindo o risco da degradação ambiental que sofre a Amazônia, posso imaginar a sua internacionalização, como também de tudo mais que tem importância para a humanidade.
Se a Amazônia, sob uma ética humanista, deve ser internacionalizada, internacionalizemos também as reservas de petróleo do mundo inteiro. O petróleo é tão importante para o bem estar da humanidade quanto a Amazônia para o nosso futuro. Apesar disso, os donos das reservas sentem-se no direito de aumentar ou diminuir a extração de petróleo e subir ou não o seu preço.Da mesma forma, o capital financeiro dos países ricos deveria ser internacionalizado. Se a Amazônia é uma reserva para todos os seres humanos, ela não pode ser queimada pela vontade de um dono, ou de um país. Queimar a Amazônia é tão grave quanto o desemprego provocado pelas decisões arbitrárias dos especuladores globais.
Não podemos deixar que as reservas financeiras sirvam para queimar países inteiros na volúpia da especulação. Antes mesmo da Amazônia, eu gostaria de ver a internacionalização de todos os grandes museus do mundo. O Louvre não deve pertencer apenas à França. Cada museu do mundo é guardião das mais belas peças produzidas pelo gênio humano. Não se pode deixar que esse patrimônio cultural, como patrimônio cultural amazônico, seja manipulado e destruído pelo gosto de um proprietário ou de um país.
Não faz muito, um milionário japonês, decidiu enterrar com ele um quadro de um grande mestre. Antes disso, aquele quadro deveria Ter sido internacionalizado. Durante este encontro, as Nações Unidas estão realizando o Fórum do Milênio, mas alguns presidentes de países tiveram dificuldades em comparecer por constrangimento nas fronteiras dos EUA. Por isso, eu acho que Nova York, como sede das Nações Unidas, deve ser internacionalizada. Pelo menos Manhatan deveria pertencer a toda Humanidade.
Assim como Paris, Veneza, Roma, Londres, Rio de Janeiro, Brasília, Recife, cada cidade, com sua beleza específica, sua história do mundo, deveria pertencer ao mundo inteiro. Se os EUA querem internacionalizar a Amazônia, pelo risco de deixá-la nas mãos de brasileiros, internacionalizemos todos os arsenais nucleares dos EUA. Até porque eles já demonstraram que são capazes de usar essas armas, provocando uma destruição milhares de vezes maior do que as lamentáveis queimadas feitas nas florestas do Brasil.
Nos seus debates, os atuais candidatos a presidência dos EUA têm defendido a idéias de internacionalizar as reservas florestais do mundo em troca da dívida. Comecemos usando essa dívida para garantir que cada criança do Mundo tenha possibilidade de COMER e de ir à escola.
Internacionalizemos as crianças tratando-as, todas elas, não importando o país onde nasceram, como patrimônio que merece cuidados do mundo inteiro. Ainda mais do que merece a Amazônia. Quando os dirigentes tratarem as crianças pobres do mundo como um patrimônio da Humanidade, eles não deixarão que elas trabalhem quando deveriam estudar, que morram quando deveriam viver.
Como humanista, aceito defender a internacionalização do mundo. Mas, enquanto o mundo me tratar como brasileiro, lutarei para que a Amazônia seja nossa. Só nossa
Ps.: Esta matéria foi publicada no "The New York Times", no "Washington Post Today" e nos maiores jornais da Europa e Japão, no mês de agosto de 2001. No Brasil não foi publicada.

POST SCRIPTUM

Esta matéria foi publicada no "The New York Times", no "Washington Post Today" e nos maiores jornais da Europa e Japão, no mês de agosto de 2001. No Brasil não foi publicada.

FONTE

Pe. Augusto Canali, cp - Consultor Geral
http://www.passionistas.org.br

terça-feira, 10 de maio de 2011

Entre Outras Mil...




Honestamente, nunca confiei demais em quem é patriota fanático (bem, fanatismo em minha opinião não é saudável em nenhuma situação), pois pessoas que não tem clareza dos aspectos negativos e positivos daquilo que defendem não podem ser consideradas como fontes ou parâmetros confiáveis. Enfim, nós que vivemos em um país que durante um período recente tinha como máxima: Brasil: ame-o ou deixe-o, obviamente que o “amar” no caso deveria ser condizente com os excessos cometidos pelos imundos governos militares que exaltavam um patriotismo mentiroso, enquanto milhares de pessoas morriam nos porões de uma ditadura não menos imunda.

            Porém, de uns tempos para cá comecei a entender melhor os motivos que fazem muita gente ao redor do mundo a ter uma visão negativa do Brasil. Claro que não vivemos em um paraíso tropical cheio Gisele Bunchens em todas as esquinas, shows do U2 a cada semana a investimento em ciência e cultura para todos terem acesso e é claro que nem todos vivemos no padrão de vida que a “Malhação” (novelinha global quer mostrar), mas também não somos a filial do inferno como muita gente que nunca pisou aqui, e muita gente  que é daqui pensa.
            Só para exemplificar, os EUA se auto proclamam os “senhores da democracia”, mas é incapaz de subordinar-se as decisões da ONU, esta que por sinal não executa nem um tipo de retaliação por ser financiada em grande parte pelo mesmo, eles, os americanos ameaçam de retaliação aos países que se recusam a escancarar seus mercados aos seus produtos e recusam-se a oferecer ajuda alimentar para alguns países do Continente Africano caso algumas exigências comerciais não sejam atendidas. Na realidade, a palavra democracia esvaziou-se de significado há muito tempo, principalmente nos países da periferia do capitalismo onde o termo cidadania ainda é visto como algo sem sentido. Vemos todos os dias nos noticiários que as classes dominantes não querem apenas seus direitos, e sim privilégios. E que as classes subordinadas nunca tiveram direitos.
 Os países desenvolvidos em sua maior parte entendem esta estrutura perversa como algo natural (chamamos isso de darwinismo social) e encara isso tudo como uma mera fatalidade, sendo que a miséria do mundo deve ser tolerada como conseqüência da delícia de viver reinante em outros países (como os EUA, Reino Unido etc.). Ou você já viu alguém jogar fora uma dose de Jack Daniels por causa do sentimento de culpa pela fome mundial?
            Nosso povo tem o péssimo habito de importar formas e costumes sem que haja um estudo ou ate mesmo uma analise por menos criteriosa que seja sobre o assunto, como é de conhecimento de muita gente temos “a velha mania de jogar a criança junto com a água do banho” sem notar e preservar aquilo que possuíamos de positivo. Mas nem tudo esta perdido senhoras, senhores, senhoritas e indecisos! Devemos resgatar nossa auto-estima, o sentimento positivo de que podemos mudar nosso país a partir de atitudes concretas, torcendo pelo sucesso e não pelo fracasso. Temos ciência dos problemas seríssimos, Ok, mas será só aqui que é assim? Nos EUA e Europa não existem mendigos perambulando pelas ruas? Tráfico de drogas, racismo, violência, pedofilia... Isso não existe lá certo? Hum sei...
            A auto-estima do brasileiro deve ser celebrada, como se terminássemos de pagar a ultima promissória vencida da nossa submissão. Chega de lobbies internacionais que compram senadores e deputados, chega de pseudo-economistas e grandes executivos nos dizendo o que temos de fazer para sermos desenvolvidos. Como um sábio filósofo, Álvaro Theodoro (meu pai) sempre diz: “quanto mais abaixamos a cabeça mais mostramos a nossa bunda”, não podemos mais esperar que nossos problemas sejam resolvidos por pessoas que enxergam unilateralmente e pela óptica do lucro. Creio que uma grande parcela da população brasileira não suporta mais tanta desigualdade social, criminalidade, desrespeito, corrupção, covardia e picaretagem. Não dá para entender o fato de uma pessoa ser condenada por crimes em seu país de origem e o governo brasileiro não extraditá-lo, são absurdos assim que faz o mundo ver o Brasil como a verdadeira casa da mãe Joana! ( e digo isso com todo o respeito a todas as Joanas). Tudo o que o Brasil não precisa são de experts em “bom senso mercantilistas”, que não se cansam de nos enfiar goela abaixo um discurso coerente e racional que explique a tragédia absurda que afeta outros povos. A tal globalização que deveria gerar riqueza para todos, apenas democratizou a desgraça.

            Hoje temos a oportunidade de voltar a sentir orgulho de ser brasileiro. Basta acreditar que somos capazes de produzir e realizar inúmeras coisas. Não é por acaso que entre 1981 e 1998, o Brasil teve um crescimento de 365% de sua produção científica (três vezes mais do que a média mundial no mesmo período), não é mero palpite o fato de que o relatório do banco mundial prevê que o nosso país terá uma das mais altas taxas de desenvolvimento nos próximos 15 anos, que nosso índice de analfabetismo vem caindo, nosso sistema eletrônico de votação é considerado coisa de outro planeta para os próprios Yankes. Não podemos mais aturar políticos americanos e europeus defendendo a internacionalização da Amazônia quando a própria Europa tem hoje apenas 2% de suas florestas nativas, ao mesmo tempo em que os EUA já emitiram, desde 1950, 190 bilhões de toneladas de gás carbônico causando entre outras coisas o efeito estufa e uma série de catástrofes naturais como derretimento das geleiras, enchentes, chuvas excessivas em algumas regiões do planeta e seca em outras, etc. isso ninguém vê né?

            Se não olharmos nosso país de outra maneira, acabaremos convencidos de que aqui é uma merda completa. Já esta mais de que na hora de reconstruirmos este país, para que isto aconteça precisaremos de todos os tijolos que estiverem à nossa disposição, é chegada à hora nos inspirarmos em grandes gênios e ampliar ainda mais nosso desejo de ir mias longe. Mais de que frases bonitas, nós brasileiros precisamos de mais exemplos positivos como de grandes personagens como Airton Senna, Chiquinha Gonzaga, Monteiro Lobato, Florestan Fernandes, Paulo Freire, dentre milhões de outros grandes heróis anônimos, que todos os dias de manhã deixam suas casas para enfrentar todas as dificuldades de um mundo externo extremamente hostil ( transporte precário,trabalho estressante, cansaço etc.) para trazer o sustento para sua família de forma digna e honrada. Espero que todos os avanços nas diversas áreas sirvam de alento para que a maior parte da população deste país veja o lugar maravilhoso em que vive com outros olhos, que esta população perceba que os honestos, honrados, trabalhadores, dedicados, empreendedores, alegres, gentis, hospitaleiros, criativos e esforçados ainda são a maioria, e que isso gere a vontade de se reerguer, reflexão, humildade sem submissão e principalmente orgulho de morar em um país tão lindo quanto este.